Sábado, 26 de Julho de 2014
Alimentos orgânicos e saúde
Nos últimos anos tem crescido o interesse e a procura pelos alimentos orgânicos. Muito disso é devido à preocupação sobre o impacto na saúde dos alimentos produzidos com a ajuda de substâncias químicas (pesticidas, reguladores de crescimento e fertilizantes minerais). Existe a noção empírica de que os alimentos orgânicos, além da vantagem de não conterem agrotóxicos, seriam mais nutritivos. Entretanto, as evidências científicas são divergentes quanto às possíveis qualidades nutricionais superiores dos alimentos orgânicos.
Com o objetivo de contribuir para o esclarecimento desta questão, pesquisadores de vários países realizaram um estudo em colaboração em que foi utilizada uma técnica estatística, chamada de meta-análise, que combina resultados compilados de estudos prévios sobre o assunto, o que aumenta a robustez das análises e resultados e, consequentemente, diminui as incertezas das conclusões.
Este trabalho foi recentemente publicado na revista cientifica British Journal of Nutrition, e se concentrou na quantificação de nutrientes comparando frutas, legumes e grãos produzidos com manejo orgânico com o manejo convencional, não orgânico. Foram analisados e processados estatisticamente os resultados de 343 estudos sobre componentes nutricionais de alimentos orgânicos.
Os resultados da meta-análise indicam que os alimentos produzidos com manejo orgânico apresentam uma quantidade significativamente maior de compostos antioxidantes, quando comparados com os alimentos de manejo convencional. Os antioxidantes (fenóis e polifenóis) são protetores naturais contra danos celulares produzidos pelo estresse oxidativo, o que diminui o risco de doenças inflamatória e crônico-degenerativas, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral (derrame) e alguns tipos de câncer.
Os alimentos orgânicos, na ausência de pesticidas, produziriam mais antioxidantes para a defesa contra agressores. Os pesquisadores sugerem que o consumo de alimentos orgânicos aumentaria de 20 a 40 % a ingestão de antioxidantes, o que corresponderia a duas porções a mais de frutas e vegetais por dia.
Outro aspecto importante revelado pelo estudo é que o nível de agrotóxicos é quatro vezes maior nos alimentos não orgânicos. E, para surpresa dos pesquisadores, o nível de cádmio nos alimentos convencionais é duas vezes maior que nos alimentos orgânicos. O cádmio é um metal pesado tóxico que se acumula no organismo. É matéria-prima de algumas plantas industriais sendo utilizado na produção de vários artefatos do nosso dia-a-dia.
Apesar do seu aparente impacto, estes resultados devem ser analisados com certo cuidado. O fato dos alimentos convencionais possuíram mais cádmio e menos antioxidantes que os orgânicos não quer dizer que eles são prejudiciais à saúde. Os níveis de pesticidas contidos nos alimentos convencionais são muito mais baixos que as doses que causam algum problema em animais de laboratório. Por outro lado, o alto custo e a baixa oferta de alimentos orgânicos restringem muito o seu consumo pela população em geral.
Esses resultados não devem servir como um inibidor do consumo de frutas, legumes e grãos (sabidamente grandes promotores da boa saúde) produzidos de forma convencional, mas, sim, ampliar o debate na busca de soluções para o incremento da produção, distribuição e comercialização, e consequente barateamento, dos alimentos orgânicos.
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(c) Copyright 2001-2014 - ABC da Saúde Informações Médicas Ltda
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Alimentos orgânicos e saúde
Nos últimos anos tem crescido o interesse e a procura pelos alimentos orgânicos. Muito disso é devido à preocupação sobre o impacto na saúde dos alimentos produzidos com a ajuda de substâncias químicas (pesticidas, reguladores de crescimento e fertilizantes minerais). Existe a noção empírica de que os alimentos orgânicos, além da vantagem de não conterem agrotóxicos, seriam mais nutritivos. Entretanto, as evidências científicas são divergentes quanto às possíveis qualidades nutricionais superiores dos alimentos orgânicos.
Com o objetivo de contribuir para o esclarecimento desta questão, pesquisadores de vários países realizaram um estudo em colaboração em que foi utilizada uma técnica estatística, chamada de meta-análise, que combina resultados compilados de estudos prévios sobre o assunto, o que aumenta a robustez das análises e resultados e, consequentemente, diminui as incertezas das conclusões.
Este trabalho foi recentemente publicado na revista cientifica British Journal of Nutrition, e se concentrou na quantificação de nutrientes comparando frutas, legumes e grãos produzidos com manejo orgânico com o manejo convencional, não orgânico. Foram analisados e processados estatisticamente os resultados de 343 estudos sobre componentes nutricionais de alimentos orgânicos.
Os resultados da meta-análise indicam que os alimentos produzidos com manejo orgânico apresentam uma quantidade significativamente maior de compostos antioxidantes, quando comparados com os alimentos de manejo convencional. Os antioxidantes (fenóis e polifenóis) são protetores naturais contra danos celulares produzidos pelo estresse oxidativo, o que diminui o risco de doenças inflamatória e crônico-degenerativas, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral (derrame) e alguns tipos de câncer.
Os alimentos orgânicos, na ausência de pesticidas, produziriam mais antioxidantes para a defesa contra agressores. Os pesquisadores sugerem que o consumo de alimentos orgânicos aumentaria de 20 a 40 % a ingestão de antioxidantes, o que corresponderia a duas porções a mais de frutas e vegetais por dia.
Outro aspecto importante revelado pelo estudo é que o nível de agrotóxicos é quatro vezes maior nos alimentos não orgânicos. E, para surpresa dos pesquisadores, o nível de cádmio nos alimentos convencionais é duas vezes maior que nos alimentos orgânicos. O cádmio é um metal pesado tóxico que se acumula no organismo. É matéria-prima de algumas plantas industriais sendo utilizado na produção de vários artefatos do nosso dia-a-dia.
Apesar do seu aparente impacto, estes resultados devem ser analisados com certo cuidado. O fato dos alimentos convencionais possuíram mais cádmio e menos antioxidantes que os orgânicos não quer dizer que eles são prejudiciais à saúde. Os níveis de pesticidas contidos nos alimentos convencionais são muito mais baixos que as doses que causam algum problema em animais de laboratório. Por outro lado, o alto custo e a baixa oferta de alimentos orgânicos restringem muito o seu consumo pela população em geral.
Esses resultados não devem servir como um inibidor do consumo de frutas, legumes e grãos (sabidamente grandes promotores da boa saúde) produzidos de forma convencional, mas, sim, ampliar o debate na busca de soluções para o incremento da produção, distribuição e comercialização, e consequente barateamento, dos alimentos orgânicos.
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Quarta-feira, 23 de Julho de 2014
Na maioria dos casos, a doença surge sem sintomas, mas sinais como sede excessiva e má cicatrização servem de alerta
Estima-se que no mundo 382 milhões sofram de diabetes. Se todos os pacientes com a doença formassem um país, ele teria uma população com quase o dobro da que tem o Brasil, a quinta nação mais populosa do mundo. Considerada epidemia mundial, a enfermidade está relacionada ao envelhecimento da população, ao sedentarismo, a dietas pouco saudáveis e ao aumento da obesidade.
Se continuar nesta toada, a tendência é que mais pessoas tenham diabetes. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o número deve chegar a 592 milhões em 2035. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes - sendo que 3,5 milhões ainda não sabem que têm a doença.
Veja 11 sinais que indicam a diabetes:
Estima-se que no Brasil existam cerca de 11 milhões de diabéticos, sendo que 3,5 milhões não sabem que têm a doença. Foto: Thinkstock
1/12
A situação é tão preocupante que o Ministério da Saúde fez um apelo no ano passado para que a população brasileira mudasse alguns hábitos como seguir uma alimentação saudável, e praticar atividade física.
De acordo com a médica Rosane Kupfer, da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), na maioria dos casos, o diabetes aparece de forma silenciosa, sem apresentar sintomas. Porém, quando a glicemia está muito elevada, o indivíduo pode apresentar muita sede, mais vontade de fazer xixi, emagrecer sem motivo aparente e outros sintomas como dores nas pernas, cansaço, câimbras, infecções genitais. “Se o paciente não for tratado, pode evoluir para quadros graves com desorientação, sonolência e até coma”, diz.
Rosane alerta que o recomendado é não esperar por sintomas e fazer todos os anos exames de sangue para controle da glicemia. “Principalmente se a pessoa passou dos 40 anos ou se tiver fatores de risco como história da doença na família, excesso de peso, sedentarismo, hábitos alimentares ruins, hipertensão, alterações em lipídeos ou se já tiver tido diabetes gestacional”, diz a médica.
Crianças também devem fazer exames que detectem a doença. O diabetes tipo 1 atinge mais crianças na faixa de 10 a 14 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. “O diabetes tipo 2 é uma doença que aparece com o envelhecimento. A partir de 50 anos, a incidência aumenta muito. Mas, com o aumento da obesidade em jovens, essa faixa etária tende a cair”, afirma Rosane
Na maioria dos casos, a doença surge sem sintomas, mas sinais como sede excessiva e má cicatrização servem de alerta
Estima-se que no mundo 382 milhões sofram de diabetes. Se todos os pacientes com a doença formassem um país, ele teria uma população com quase o dobro da que tem o Brasil, a quinta nação mais populosa do mundo. Considerada epidemia mundial, a enfermidade está relacionada ao envelhecimento da população, ao sedentarismo, a dietas pouco saudáveis e ao aumento da obesidade.
Se continuar nesta toada, a tendência é que mais pessoas tenham diabetes. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o número deve chegar a 592 milhões em 2035. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes - sendo que 3,5 milhões ainda não sabem que têm a doença.
Veja 11 sinais que indicam a diabetes:
Estima-se que no Brasil existam cerca de 11 milhões de diabéticos, sendo que 3,5 milhões não sabem que têm a doença. Foto: Thinkstock
1/12
A situação é tão preocupante que o Ministério da Saúde fez um apelo no ano passado para que a população brasileira mudasse alguns hábitos como seguir uma alimentação saudável, e praticar atividade física.
De acordo com a médica Rosane Kupfer, da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), na maioria dos casos, o diabetes aparece de forma silenciosa, sem apresentar sintomas. Porém, quando a glicemia está muito elevada, o indivíduo pode apresentar muita sede, mais vontade de fazer xixi, emagrecer sem motivo aparente e outros sintomas como dores nas pernas, cansaço, câimbras, infecções genitais. “Se o paciente não for tratado, pode evoluir para quadros graves com desorientação, sonolência e até coma”, diz.
Rosane alerta que o recomendado é não esperar por sintomas e fazer todos os anos exames de sangue para controle da glicemia. “Principalmente se a pessoa passou dos 40 anos ou se tiver fatores de risco como história da doença na família, excesso de peso, sedentarismo, hábitos alimentares ruins, hipertensão, alterações em lipídeos ou se já tiver tido diabetes gestacional”, diz a médica.
Crianças também devem fazer exames que detectem a doença. O diabetes tipo 1 atinge mais crianças na faixa de 10 a 14 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. “O diabetes tipo 2 é uma doença que aparece com o envelhecimento. A partir de 50 anos, a incidência aumenta muito. Mas, com o aumento da obesidade em jovens, essa faixa etária tende a cair”, afirma Rosane
Segunda-feira, 3 de Junho de 2013
Pesquisadores de Harvard determinam em quanto os exercícios podem aumentar a nossa longevidade.
Você deve estar cansado de escutar que fazer exercícios faz bem para a saúde, não é mesmo? Contudo, embora inúmeros estudos tenham demonstrado que a prática de atividades físicas está relacionada à longevidade, nunca ninguém soube precisar quanto tempo de vida os esportistas “ganham” devido aos treinos — até agora!
De acordo com uma notícia do site Harvard gazette, um estudo realizado por pesquisadores dessa universidade e do Instituto Nacional de Câncer dos EUA conseguiu determinar qual é a quantidade de anos que uma pessoa adepta a atividades físicas regulares ganha simplesmente por praticar exercícios. Longevidade garantida
Os pesquisadores avaliaram dados de 650 mil pessoas, coletados durante um período médio de 10 anos. Esses indivíduos foram então divididos em diferentes grupos, considerando variáveis como os índices de massa corporal (IMC) e os níveis de atividade física. Os resultados apontaram que apenas 75 minutos semanais de caminhada rápida podem aumentar a longevidade entre indivíduos com mais de 40 anos em até 20 meses.
O estudo também apontou que 450 minutos de caminhada rápida por semana, por exemplo, estão relacionados a um aumento da expectativa de vida em aproximadamente 4,5 anos, enquanto que 150 a 299 minutos semanais — ou seja, a quantidade mínima recomendada pelo governo federal dos EUA — podem aumentar o tempo de vida de pessoas com mais de 40 em 3,4 anos.
Também de acordo com os pesquisadores, o ganho de tempo é proporcional à quantidade de exercícios praticados e se aplica a indivíduos que se encontrem dentro do peso normal, apresentem sobrepeso ou sejam obesos. Contudo, pessoas ativas e com peso saudável parecem levar a melhor nessa conta, ganhando até 7,2 anos de vida como prêmio.
Pesquisadores de Harvard determinam em quanto os exercícios podem aumentar a nossa longevidade.
Você deve estar cansado de escutar que fazer exercícios faz bem para a saúde, não é mesmo? Contudo, embora inúmeros estudos tenham demonstrado que a prática de atividades físicas está relacionada à longevidade, nunca ninguém soube precisar quanto tempo de vida os esportistas “ganham” devido aos treinos — até agora!
De acordo com uma notícia do site Harvard gazette, um estudo realizado por pesquisadores dessa universidade e do Instituto Nacional de Câncer dos EUA conseguiu determinar qual é a quantidade de anos que uma pessoa adepta a atividades físicas regulares ganha simplesmente por praticar exercícios. Longevidade garantida
Os pesquisadores avaliaram dados de 650 mil pessoas, coletados durante um período médio de 10 anos. Esses indivíduos foram então divididos em diferentes grupos, considerando variáveis como os índices de massa corporal (IMC) e os níveis de atividade física. Os resultados apontaram que apenas 75 minutos semanais de caminhada rápida podem aumentar a longevidade entre indivíduos com mais de 40 anos em até 20 meses.
O estudo também apontou que 450 minutos de caminhada rápida por semana, por exemplo, estão relacionados a um aumento da expectativa de vida em aproximadamente 4,5 anos, enquanto que 150 a 299 minutos semanais — ou seja, a quantidade mínima recomendada pelo governo federal dos EUA — podem aumentar o tempo de vida de pessoas com mais de 40 em 3,4 anos.
Também de acordo com os pesquisadores, o ganho de tempo é proporcional à quantidade de exercícios praticados e se aplica a indivíduos que se encontrem dentro do peso normal, apresentem sobrepeso ou sejam obesos. Contudo, pessoas ativas e com peso saudável parecem levar a melhor nessa conta, ganhando até 7,2 anos de vida como prêmio.
Pesquisadores de Harvard determinam em quanto os exercícios podem aumentar a nossa longevidade.
Você deve estar cansado de escutar que fazer exercícios faz bem para a saúde, não é mesmo? Contudo, embora inúmeros estudos tenham demonstrado que a prática de atividades físicas está relacionada à longevidade, nunca ninguém soube precisar quanto tempo de vida os esportistas “ganham” devido aos treinos — até agora!
De acordo com uma notícia do site Harvard gazette, um estudo realizado por pesquisadores dessa universidade e do Instituto Nacional de Câncer dos EUA conseguiu determinar qual é a quantidade de anos que uma pessoa adepta a atividades físicas regulares ganha simplesmente por praticar exercícios. Longevidade garantida
Os pesquisadores avaliaram dados de 650 mil pessoas, coletados durante um período médio de 10 anos. Esses indivíduos foram então divididos em diferentes grupos, considerando variáveis como os índices de massa corporal (IMC) e os níveis de atividade física. Os resultados apontaram que apenas 75 minutos semanais de caminhada rápida podem aumentar a longevidade entre indivíduos com mais de 40 anos em até 20 meses.
O estudo também apontou que 450 minutos de caminhada rápida por semana, por exemplo, estão relacionados a um aumento da expectativa de vida em aproximadamente 4,5 anos, enquanto que 150 a 299 minutos semanais — ou seja, a quantidade mínima recomendada pelo governo federal dos EUA — podem aumentar o tempo de vida de pessoas com mais de 40 em 3,4 anos.
Também de acordo com os pesquisadores, o ganho de tempo é proporcional à quantidade de exercícios praticados e se aplica a indivíduos que se encontrem dentro do peso normal, apresentem sobrepeso ou sejam obesos. Contudo, pessoas ativas e com peso saudável parecem levar a melhor nessa conta, ganhando até 7,2 anos de vida como prêmio.
Pesquisadores de Harvard determinam em quanto os exercícios podem aumentar a nossa longevidade.
Você deve estar cansado de escutar que fazer exercícios faz bem para a saúde, não é mesmo? Contudo, embora inúmeros estudos tenham demonstrado que a prática de atividades físicas está relacionada à longevidade, nunca ninguém soube precisar quanto tempo de vida os esportistas “ganham” devido aos treinos — até agora!
De acordo com uma notícia do site Harvard gazette, um estudo realizado por pesquisadores dessa universidade e do Instituto Nacional de Câncer dos EUA conseguiu determinar qual é a quantidade de anos que uma pessoa adepta a atividades físicas regulares ganha simplesmente por praticar exercícios. Longevidade garantida
Os pesquisadores avaliaram dados de 650 mil pessoas, coletados durante um período médio de 10 anos. Esses indivíduos foram então divididos em diferentes grupos, considerando variáveis como os índices de massa corporal (IMC) e os níveis de atividade física. Os resultados apontaram que apenas 75 minutos semanais de caminhada rápida podem aumentar a longevidade entre indivíduos com mais de 40 anos em até 20 meses.
O estudo também apontou que 450 minutos de caminhada rápida por semana, por exemplo, estão relacionados a um aumento da expectativa de vida em aproximadamente 4,5 anos, enquanto que 150 a 299 minutos semanais — ou seja, a quantidade mínima recomendada pelo governo federal dos EUA — podem aumentar o tempo de vida de pessoas com mais de 40 em 3,4 anos.
Também de acordo com os pesquisadores, o ganho de tempo é proporcional à quantidade de exercícios praticados e se aplica a indivíduos que se encontrem dentro do peso normal, apresentem sobrepeso ou sejam obesos. Contudo, pessoas ativas e com peso saudável parecem levar a melhor nessa conta, ganhando até 7,2 anos de vida como prêmio.
Quarta-feira, 8 de Maio de 2013
Evidências sugerem que dormir durante 8 horas pode não ser a melhor maneira de descansar.
Você sabe quantas horas deve dormir por noite? Normalmente, a recomendação é de oito horas, de preferência ininterruptas, certo? Mas você sabia que nem sempre foi assim?
O historiador norte-americano Roger Ekrich, depois de 16 anos pesquisando documentos e referências históricas que remontam desde a antiguidade, apresentou um trabalho onde afirma que as pessoas costumavam dividir suas noites de sono em dois períodos de quatro horas.
De acordo com os documentos que Ekrich encontrou — mais de 500 —, ele descobriu que o normal era de que as pessoas se deitassem duas horas após o pôr do sol. Depois de quatro horas, se despertavam, saiam para caminhar ou realizavam qualquer atividade durante uma ou duas horas, voltando a dormir por mais quatro horas, em um padrão de sono dividido em dois turnos.
O que mais surpreendeu o historiador não foi o enorme número de referências a este padrão de sono, mas o fato de ser mencionado como algo absolutamente normal, como se essa fosse a maneira que todos dormiam.
Descanso entre os sonos
Durante o intervalo entre os turnos de sono, as pessoas costumavam ser muito ativas: era durante esse período que se levantavam para ir ao banheiro, fumar e até mesmo visitar os vizinhos; muitos permaneciam em suas camas lendo, conversando ou fazendo... Coisas mais interessantes com seus parceiros.
O sexo durante esse intervalo, inclusive, era uma recomendação médica. Um manual do século 16 aconselhava os casais a praticarem sexo durante esse tempo, pois estariam mais descansados das atividades cotidianas, e ainda teriam tempo para descansar depois do ato.
Fim do intervalo
Você já percebeu que muitos de nós temos problemas de sono, acordando várias vezes durante a noite? Os cientistas sugerem que isso poderia estar relacionado ao novo padrão de sono imposto de oito horas ininterruptas, que seria antinatural. E mais: eles também sugerem que este padrão que nos foi forçado pode inclusive estar interferindo na capacidade natural que os humanos têm de regular o estresse.
Antigamente, as pessoas utilizavam o intervalo entre os sonos para meditar e relaxar e, de acordo com os especialistas, não é uma surpresa que os níveis de estresse, ansiedade, depressão, alcoolismo e abuso de drogas tenham aumentado tanto na vida moderna.
Portanto, se você é daqueles que se despertam no meio da noite, não se desespere. Tente encarar o sono como os nossos ancestrais, relaxando ou meditando um pouco. Quem sabe essa não seja mesmo a melhor forma de descansar.
Evidências sugerem que dormir durante 8 horas pode não ser a melhor maneira de descansar.
Você sabe quantas horas deve dormir por noite? Normalmente, a recomendação é de oito horas, de preferência ininterruptas, certo? Mas você sabia que nem sempre foi assim?
O historiador norte-americano Roger Ekrich, depois de 16 anos pesquisando documentos e referências históricas que remontam desde a antiguidade, apresentou um trabalho onde afirma que as pessoas costumavam dividir suas noites de sono em dois períodos de quatro horas.
De acordo com os documentos que Ekrich encontrou — mais de 500 —, ele descobriu que o normal era de que as pessoas se deitassem duas horas após o pôr do sol. Depois de quatro horas, se despertavam, saiam para caminhar ou realizavam qualquer atividade durante uma ou duas horas, voltando a dormir por mais quatro horas, em um padrão de sono dividido em dois turnos.
O que mais surpreendeu o historiador não foi o enorme número de referências a este padrão de sono, mas o fato de ser mencionado como algo absolutamente normal, como se essa fosse a maneira que todos dormiam.
Descanso entre os sonos
Durante o intervalo entre os turnos de sono, as pessoas costumavam ser muito ativas: era durante esse período que se levantavam para ir ao banheiro, fumar e até mesmo visitar os vizinhos; muitos permaneciam em suas camas lendo, conversando ou fazendo... Coisas mais interessantes com seus parceiros.
O sexo durante esse intervalo, inclusive, era uma recomendação médica. Um manual do século 16 aconselhava os casais a praticarem sexo durante esse tempo, pois estariam mais descansados das atividades cotidianas, e ainda teriam tempo para descansar depois do ato.
Fim do intervalo
Você já percebeu que muitos de nós temos problemas de sono, acordando várias vezes durante a noite? Os cientistas sugerem que isso poderia estar relacionado ao novo padrão de sono imposto de oito horas ininterruptas, que seria antinatural. E mais: eles também sugerem que este padrão que nos foi forçado pode inclusive estar interferindo na capacidade natural que os humanos têm de regular o estresse.
Antigamente, as pessoas utilizavam o intervalo entre os sonos para meditar e relaxar e, de acordo com os especialistas, não é uma surpresa que os níveis de estresse, ansiedade, depressão, alcoolismo e abuso de drogas tenham aumentado tanto na vida moderna.
Portanto, se você é daqueles que se despertam no meio da noite, não se desespere. Tente encarar o sono como os nossos ancestrais, relaxando ou meditando um pouco. Quem sabe essa não seja mesmo a melhor forma de descansar.